segunda-feira, 16 de novembro de 2009

(sem título)

Acontece que sem querer algo vem chegando de mansinho e sem pedir licença se aproxima e se instala dentro de nós. Ao ouvir uma música, ao acordar de um sonho, ao batermos de frente com alguma lembrança, ao fecharmos os olhos e simplesmente ver o que tanto esperamos...
Se eu pudesse controlar essa coisa que vem e sem querer me deixa assim, sentada num lugar quieto e sozinha, eu pediria que ela fosse embora. Que me deixasse sorrir, cantar e dançar de novo.
Mas não dá. Quando isso que inexplicavelmente se aprofunda a medida que os dias passam, dentro de nós, fica praticamente impossível de lutar contra.
São sentimentos que os lábios não explicam e as palavras não conseguem traduzir.
Dá um nó no peito, um aperto apenas descrito como inenarrável. Difícil de ser entendido, impossível de ser decifrado.

(hoje eu acordei assim, triste... escrevi)

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