Chega um tempo em que as pessoas já não choram mais
Tempo de extrema depuração
Tempo em que os dias são tão iguais
E, na política só jorra corrupção.
Chega um tempo em que as pessoas já não dizem: -Meu Deus!
Tempo em que o medo é o apogeu
Tempo em que o amor se resolutou inútil
E a vitória de guerras é sobre os astutos.
Chega um tempo em que os olhos passam também a mentir
Tempo em que as mãos tecem apenas o rude trabalho
Tempo em que o coração se tornou seco
Tempo em que a neblina fica e não se vê mais a tranparência do orvalho.
Chega um tempo em que nada mais importa
Mulheres e homens se despem em frente a sua porta
E mesmo assim as pessoas ainda continuam sozinhas
Onde já não há mais o valioso carinho.
Chega um tempo em que tudo é um espetáculo
Nascimento, morte, casamento e divórcios.
Tempo em que os ombros suportam tudo
e são capazes de levar sobre si esse vasto mundo.
Chega um tempo em que há guerras, fome, discussões dentro de um edifício
Provando que a vida apenas segue seu enfadonho fluxo.
Chega um tempo em que o próximo é visto apenas como um objeto
Hoje pode te servir. amanhã será como uma lata chutada.
Chega um tempo em que viver já não mais importa
Regras, leis, ética, família, amor, não passa de uma geração morta.
Chega um tempo em que nada mais aqui é um mistério
Tempo em que esse mundo se tornou apenas um necrotério
De pessoas sem vida, apenas seguindo uma rotina sem ter qualquer tipo de paz e união.
São fantasmas individuais que itensificam o sinismo sem dentro de si levar um coração.
Um comentário:
Olá Juliana Sabbatini, tudo bem? qero dizer-t q gosto muito dos teus textos e este especialmente. Gosto do teu estilo d criaçao. Gostaria de ter o teu contacto pra uma possível troca de info, por isso, deixo-te o meu e-mail: verbalment@hotmail.com. Eu tb escrevo. Parabéns pelo teu blog.Go on! Paz.
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