Saí por aí sem um destino
Entrei numa rua sem saída
Me peguei frente a um menino
Que chorava a dor dessa vida.
Tal situação me levou a pensar
Tantas coisas, tanto luxo, mas sem ninguém pra amar
Menino pequeno, branquinho, bonito
Sentado no canto, recheado de bens e tão sozinho.
Dei a volta e pra estrada retornei
Casas pequenas, as pessoas observei
Pensamentos a mil em um caminho estranho
Ouvindo um dos fabulosos cantos de Caetano.
Como é impressionante a vida lá fora
Como cada um leva sua rotina
Como aos poucos escrevem uma história
Uns demonstrando tristezas e outros exalando alegrias.
Eu sigo meu caminho registrando tudo
Cada detalhe, nada fica pra trás
Vou devagar conhecendo o mundo
Agora ao som dos versos de Vinícius de Moraes.
Rumo a minha casa vou louca pra escrever
O dia passa rápido e já está no fim
As luzes na estrada me ajudam a correr
Embalada pelas poesias do magnífico Tom Jobim.
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