Antes de escrever sobre alguns temas de fotografia, algumas dicas, livros, matérias e afins, achei interessante escrever um pouco de como essa arte está dentro da gente e como ela é minuciosa, particular e possui uma expressão extremamente íntima de cada olhar.
Fotografar em um ato consumado é você mirar a lente em um objeto, paisagem, pessoa e registrar. Pronto. Você já tem consigo um momento único. Uma expressão estática, paralisada daquilo que só você observou, que só você sentiu que deveria transformar aquele segundo, numa imagem que poderá ficar para sempre. É o seu momento. Seu olhar, sua sensibilidade que trouxe ao papel ou tela de um computador aquilo de mais sublime, que é a expressão do ser humano. A fotografia é a mais sublime forma de expressão do ser humano.
Mesmo quando estamos andando pelas ruas, parques, avenidas, supermercados, entre outros lugares, passamos o tempo todo fotografando. Não consumamos, porque não temos uma máquina em nossas mãos para registrar cada cena, mas as registramos na nossa mente.
Eu sempre falo a frase: “Ah, se meus olhos tirassem fotos!”. Meu sonho era que a tecnologia chegasse a tal ponto de poder clicar apenas com os olhos aquilo de mais interessante que eu olhar. Seria fantástico. Porque como eu disse, andamos pelas ruas sempre registrando e guardando na memória as cenas, objetos, expressões, que mais nos chamam a atenção.
Quem nunca esteve num parque e não pensou: Ah! Se eu tivesse com uma câmera. No trânsito quando nos deparamos com todo aquele prenúncio de stress, de falta de paciência, irritabilidade das pessoas. Nas ruas de São Paulo quando ficamos frente a frente com mendigos deitados no chão. Quando vemos algum animal bonito. Paisagem que marca. Ou até mesmo quando vemos uma criança linda, no colo da mãe ou do pai numa cena impossível de não agradar o observador. Não tem quem não ame fotografia. Ainda que existam pessoas que não gostem de ser fotografadas. Ainda assim todas, todas as pessoas não ignoram uma bela fotografia, cheia de valores, lembranças e sentimentos.
A fotografia faz parte da nossa história. Da nossa vida. E antes mesmo de saber sobre toda parte técnica, de toda parte teórica, já desenvolvemos naturalmente o nosso estilo e através dele mostramos como vemos o mundo.
Algumas pessoas veêm um mundo mais alegre, outras mais triste. Uns enxergam de forma mais colorida, outros de forma cinza. Uns se preocupam em querer registrar problemas sociais. Já outros, procuram registrar situações inusitadas e divertidas. O fato é que, ao fotografarmos inconsientemente estamos registrando nosso "eu".
Cada pessoa possui um estilo dentro de si. E por isso podemos dizer que fotografar é uma arte. Pois ela não se repete. Ainda que um grupo de pessoas sobre um mesmo objeto tente registrá-lo de forma idêntica, ao comparar uma fotografia com a outra, isso seria apenas impossível. No máximo poderiam chegar próximas. Porque cada pessoa vê de um jeito. Vê de um ângulo. E o mais importante – ela gosta do jeito que vê.
É interessante citar também, que cada pessoa traz consigo uma bagagem cultural e visual estética, que interferem no modo como cada pessoa enxergue uma determinada cena.
Isso se deve aos filmes que já assistiram, aos livros que já leram, até mesmo as músicas que já ouviram. Tudo isso contribui para a formação de cada pessoa ao optar por uma determinada estética e padrão de fotos. Além da personalidade de cada um influenciar e muito nessa arte.
Logo, sabendo que a produção de uma fotografia profissional ou amadora, traz consigo meandros da personalidade das pessoas, que nos revela as suas entrelinhas, sua sensibilidade, a forma de ver o mundo, da mesma forma que qualquer outra arte, fica registrado aqui uma nova forma de olhar fotos. A mesma forma que você tem de ouvir músicas. De olhar um quadro. Admirar um espetáculo.
Comece a observar toda e qualquer fotografia como uma história. Como uma pessoa. Como se fosse viva. E é. Observe cada detalhe. Admire cada gesto. Procure entrar na cena. Tente entender a mente do fotógrafo – isso é primordial.
Você não só vai se encantar pela imagem registrada, como também por quem a quis registrá-la. É a alma de uma pessoa discretamente fracionada em uma folha de papel, em uma tela de computador. É o sentimento. É a vontade. É o se encantar por aquilo, de forma particular de cada pessoa. É a forma como vemos.
Juliana Sabbatini
(Esse texto faz parte do meu blog de fotografia que ainda está em construção - aguardem!)
Fotografar em um ato consumado é você mirar a lente em um objeto, paisagem, pessoa e registrar. Pronto. Você já tem consigo um momento único. Uma expressão estática, paralisada daquilo que só você observou, que só você sentiu que deveria transformar aquele segundo, numa imagem que poderá ficar para sempre. É o seu momento. Seu olhar, sua sensibilidade que trouxe ao papel ou tela de um computador aquilo de mais sublime, que é a expressão do ser humano. A fotografia é a mais sublime forma de expressão do ser humano.
Mesmo quando estamos andando pelas ruas, parques, avenidas, supermercados, entre outros lugares, passamos o tempo todo fotografando. Não consumamos, porque não temos uma máquina em nossas mãos para registrar cada cena, mas as registramos na nossa mente.
Eu sempre falo a frase: “Ah, se meus olhos tirassem fotos!”. Meu sonho era que a tecnologia chegasse a tal ponto de poder clicar apenas com os olhos aquilo de mais interessante que eu olhar. Seria fantástico. Porque como eu disse, andamos pelas ruas sempre registrando e guardando na memória as cenas, objetos, expressões, que mais nos chamam a atenção.
Quem nunca esteve num parque e não pensou: Ah! Se eu tivesse com uma câmera. No trânsito quando nos deparamos com todo aquele prenúncio de stress, de falta de paciência, irritabilidade das pessoas. Nas ruas de São Paulo quando ficamos frente a frente com mendigos deitados no chão. Quando vemos algum animal bonito. Paisagem que marca. Ou até mesmo quando vemos uma criança linda, no colo da mãe ou do pai numa cena impossível de não agradar o observador. Não tem quem não ame fotografia. Ainda que existam pessoas que não gostem de ser fotografadas. Ainda assim todas, todas as pessoas não ignoram uma bela fotografia, cheia de valores, lembranças e sentimentos.
A fotografia faz parte da nossa história. Da nossa vida. E antes mesmo de saber sobre toda parte técnica, de toda parte teórica, já desenvolvemos naturalmente o nosso estilo e através dele mostramos como vemos o mundo.
Algumas pessoas veêm um mundo mais alegre, outras mais triste. Uns enxergam de forma mais colorida, outros de forma cinza. Uns se preocupam em querer registrar problemas sociais. Já outros, procuram registrar situações inusitadas e divertidas. O fato é que, ao fotografarmos inconsientemente estamos registrando nosso "eu".
Cada pessoa possui um estilo dentro de si. E por isso podemos dizer que fotografar é uma arte. Pois ela não se repete. Ainda que um grupo de pessoas sobre um mesmo objeto tente registrá-lo de forma idêntica, ao comparar uma fotografia com a outra, isso seria apenas impossível. No máximo poderiam chegar próximas. Porque cada pessoa vê de um jeito. Vê de um ângulo. E o mais importante – ela gosta do jeito que vê.
É interessante citar também, que cada pessoa traz consigo uma bagagem cultural e visual estética, que interferem no modo como cada pessoa enxergue uma determinada cena.
Isso se deve aos filmes que já assistiram, aos livros que já leram, até mesmo as músicas que já ouviram. Tudo isso contribui para a formação de cada pessoa ao optar por uma determinada estética e padrão de fotos. Além da personalidade de cada um influenciar e muito nessa arte.
Logo, sabendo que a produção de uma fotografia profissional ou amadora, traz consigo meandros da personalidade das pessoas, que nos revela as suas entrelinhas, sua sensibilidade, a forma de ver o mundo, da mesma forma que qualquer outra arte, fica registrado aqui uma nova forma de olhar fotos. A mesma forma que você tem de ouvir músicas. De olhar um quadro. Admirar um espetáculo.
Comece a observar toda e qualquer fotografia como uma história. Como uma pessoa. Como se fosse viva. E é. Observe cada detalhe. Admire cada gesto. Procure entrar na cena. Tente entender a mente do fotógrafo – isso é primordial.
Você não só vai se encantar pela imagem registrada, como também por quem a quis registrá-la. É a alma de uma pessoa discretamente fracionada em uma folha de papel, em uma tela de computador. É o sentimento. É a vontade. É o se encantar por aquilo, de forma particular de cada pessoa. É a forma como vemos.
Juliana Sabbatini
(Esse texto faz parte do meu blog de fotografia que ainda está em construção - aguardem!)
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