quarta-feira, 23 de junho de 2010

Assim.

Um cantinho, um violão
Papel rasgado em minhas mãos
Uma caneta pra expressar com toda calma
Em cada letra registrar
Um pouquinho do que se olha
Muito tempo pra pensar
Muito espaço pra sonhar
E da janela poder ver
O pôr-do-sol pra me encher
Cada vez mais de vida
Cada vez mais de alegria
Da esperança de um dia
A tristeza não ser mais triste não
De pulsar a felicidade bem forte no coração
E assim jorrar pelo corpo inteiro
A inesgotável sorte de se ter um canteiro
A plantar as mais belas flores
A observar borboletas multicores
E os pássaros com suas melodias
Da orquestra dos amores
Quero a vida sempre assim
Com a paz perto de mim
Sem me esquecer como se ama
Quero a vida sem pensar
E perceber a coisa mais divina
Que há no mundo
Viver cada segundo
Como nunca mais

Juliana Sabbatini

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