quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quem dera.






Quem dera o vento soprar outra vez
Quem dera na areia da praia ver o caminhar sem dizer
Qualquer palavra que soe estranha
Sem pensar qualquer pensamento que leve pro amanhã
Quem dera o vento soprar forte pela janela
Quem dera a cortina de seda voar
E devagar tocar o corpo dela
Quem dera
Quem dera o pôr-do-sol daquele dia se repetir
Quem dera toda aquela paz voltar a ser
O momento em que a alma transcende o corpo
Quem dera os cabelos no infinito ficarem soltos
Na imensidão do paraíso
Construído e não menos pensado
Mas sonhado por quem espera
Quem dera

Juliana Sabbatini

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