quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Como se fosse a primeira vez.
Desde quando descobri
O prazer de ver o sol se pôr
Tanta coisa que senti
Coisas que ninguém se quer sabe supor
Escrevi sobre emoções
Meus sonhos que nunca tiveram fim
Estampados em versos de tantas canções
Que falavam algo de você e de mim
Apreciei os pequenos detalhes
A intensidade que move uma paixão
Quis viajar pelos sete mares
Quis o começo de um namoro no portão
Quis os beijos intensos de cinema
Quis apenas uma flor e nada mais
Um sorriso pra esquecer de todos os problemas
Um olhar profundo a me fazer sentir a paz
Aquela paz de um sorriso
Pensamentos bonitos na hora de dormir
Um gesto apenas de carinho
Paixão que não nos deixa partir
Quis mãos dadas, almas gêmeas
Quis não pensar em me despedir
Quis abraçar e sentir apenas
Que não foi só porque eu quis
E, não vou querer mais nada
Feche os olhos e se lembre outra vez
Meu amigo, amante, amado...
O amor tem suas próprias leis
Feche os olhos e se lembre como se fosse a primeira vez.
Juliana Sabbatini
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Subjetividade.
Não em encontros marcados. Mas, em um dia comum, para assim ser de surpresa. Pode invadir ou chegar devagarzinho. Mas, não me deixe ficar com sono a ponto de fechar os olhos. Falo pouco quando quero dizer muito. Aliás, falo com meus olhos quando o assunto é mais profundo. Então, me estimule a ficar com eles abertos. Não grite comigo. Não gosto de revidar. Leio nos olhos quando alguém mente pra mim. Ou na intensidade das palavras. Não leio apenas frases de uma poesia. Leio o que dizem as entrelinhas. Elas são muito mais reveladoras. Toque muito em mim, principalmente nos meus cabelos e minta se quiser sobre o quesito beleza. Tenho vida própria e não gosto de rotina. Então... Me faça sentir saudades. Me faça rir sempre que sentir vontade. Viaje e se divirta muito antes de me conhecer de verdade. Sofra antes de mim para que possa encontrar-me como um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta. Não gastará muito comigo. Acredite nas minhas verdades e considere as poucas mentiras. Respeite o meu choro. Me deixe sozinha. Não concorde comigo sempre, porque também gosto de ser contrariada. Então... Fique comigo quando eu chorar. Não se vista tão bem... Gosto de camisa pra fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Vou reverenciar em você tudo o que for de meu agrado... Boca, olhos, cabelos, cicatrizes, joelhos esfolados. Você ainda pode se esfolar, lamber os dedos, e rir alto na sua idade. Não goste da vida doméstica. Mas, também não se jogue por completo em agitos noturnos. Seja mais caseiro e um pouco da vida, não de boate porque isso é coisa de gente triste. Escolha seus livros preferidos e os leia sempre que quiser. Saia com seus amigos. Se divirta e diga bobagens com eles. Trabalhe. Volte pra casa. Vá ao cinema. Ao teatro. Escreva. Ouça suas músicas preferidas. Não seja escravo da televisão e nem xiita totalmente contra. Nem escravo meu. Nem meu pai, meu irmão, meu filho, meu paciente. Encontre um lugar que ainda não foi preenchido e invente muitas vezes. Me enlouqueça de vez em quando. Mas, me faça ser uma louca boa. Uma louca que ache graça em rimar com louca, boa, rouca, boba, roupa... Goste de vinho e de sexo. Goste de esporte, mas não escolha os banais. Me deixa dirigir o seu carro. Aquele que você gosta. Programe viagens sem destino. Tire muitas fotos. Se inquiete e me deixe apreciar essa inquietação. Ame estrada. Mas, ame mais quando estiver de volta. Não me conte seus segredos. Me faça massagem nas costas. Não fume, beba ou se perca. Invente suas contraversões. Me rapte! E se nada disso funcionar... Experimente me amar.
Juliana Sabbatini
Juliana Sabbatini
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