segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Amar é...

Amar é se entregar por inteiro, sem pensar em reciprocidade
É ter companheirismo, dedicação em uma amizade
Amar é perceber que ninguém é perfeito
Aprender a valorizar as qualidades
e superar todos os defeitos
Amar é ter paciência, é ter saudade
É saber que certas coisas não passam de vaidades
Amar é saber perdoar
É compreender que todos erram
e que todos tem esse direito de errar
Amar é ter expectativa para receber um sim
e ter maturidade quando a resposta for um não
Amar é chorar junto
é rir com o outro nos momentos de alegria
Amar é saber aquecer o coração de uma pessoa fria
Amar é doar-se por inteiro
Não ter vergonha de se declarar
E ser completamente verdadeiro
Amar é repreender
É se revoltar quando algo não está certo
É dar conselhos e mostrar o caminho correto
Amar é agir com sabedoria e benevolência
É mostrar a paz diante da violência
Amar é ter otimismo para viver
É procurar sempre coisas novas para surpreender
Amar é ter o coração puro
coração com esperança
Amar é ter ingenuidade
o olhar de uma criança
Amar é nunca ter inveja, ter ciúmes
Amar é ajudar o próximo e serem cúmplices
Amar é ajudar quem precisa
sem receber nada em troca
Amar é oferecer a liberdade
e não ser alguém que aprisiona
Amar é lutar pela justiça
Mesmo quando ninguém mais acredita nela
É por um ponto final em qualquer mágoa
e desfazer-se totalmente dela
Amar não é um talento
Amar é um dom
Daqueles que sabem cultivar dentro de si
o verdadeiro dom do amor.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Foi ela

És tão linda
tão bem arrumada
tão elegante e tão agitada
Veste-se de roupas caras
perto dela só circulam
pessoas exuberantes
Recheada de seguranças
a noite é sempre contente
Como és bem sucedida
não há quem não a conheça
por toda sua fama
por toda sua riqueza
És tão diferente de mim
que simples circula por teus jardins
És tão oposta ao que tenho
que simples bens me contentam
Aqui estou para agradecer
por toda alegria e simpatia em me receber
Quem perto dela está, é momento raro.
Oscar Freire, foi ela, a rua que me acolheu aqui em São Paulo.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Jeito de menino

Gosto do seu jeito de menino de me olhar
E até desejo o seu timbre comigo falar
Caminhando na praia
ao som do mar, te vejo passar
Fico só olhando e esperando
o momento em que contigo irei estar.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal e um Maravilhoso Ano Novo!

Gente lindaa que sempre estão por aqui e outras tantas que passam dar uma espiada, queria desejar a todos um Feliz Natal, repleto de paz, alegrias, festas, e que vocês nunca se esqueçam do verdadeiro significado do Natal - O nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo!

E que o Ano de 2009 venha recheado de alegrias, paz, amores, saúde, sucesso, dedicação, trabalhos, enfim, que seja um ano maravilhoso e marcado por grandes conquitas na vida de todos!

Obrigada desde já pelas visitas!

Um beijo enorme!
Até mais!! ;)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O valor da vida

É verdade que temos que cuidar das nossas vidas, tratar dos nossos interesses para que tenhamos um futuro melhor do que estamos vivendo no presente.
Contudo, a questão que se torna enfática nessa situação é justamente viver em função do futuro e nos esquecermos de aproveitar esse presente.
A preocupação em conseguir um trabalho bom, em se dar bem em algum ramo, de ganhar dinheiro e conquistarmos os bens materiais dos nossos sonhos, cegam o grande dom que Deus deu a todos. Dom esse que chamamos de presente. O hoje!
Já parou para imaginar quantas pessoas já se esqueceram de como é um arco-íris? Ou, quanto tempo faz que não vêem um?
Quantas pessoas que não conseguem um tempo para ver seus filhos crescerem e perdem tantas oportunidades, tantas fases bonitas. A troco de quê?
Hoje essa correria enfadonha se penetra em nossas vidas e nos amarra de tal forma que não conseguimos amar ninguém, a não ser nós mesmos. A não ser nossos sonhos que ainda não foram conquistados.
E então nos arrependemos como diz a canção: “Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer. Devia ter arriscado mais e até errado mais, ter feito o que eu queria fazer... Queria ter aceitadoas pessoas como elas são. Cada um sabe alegria e a dor que traz no coração... Devia ter complicado menos, trabalhado menos, ter visto o sol se pôr. Devia ter me importado menos, com problemas pequenos, ter morrido de amor... Queria ter aceitado a vida como ela é. A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier...”
Já parou pra pensar em quantas vezes você passou pelo seu cachorro e não parou pra lhe fazer um agrado?
Quantas vezes você saiu de casa, sem ao menos notar quem sempre esteve do seu lado?
Ou, quantas vezes você disse Eu Te Amo pra alguma pessoa especial?
Como pode isso se tornar tão forte e envolvente fazendo com que aos poucos perdamos a vida?
O valor de ter as coisas mais simples.
De entender a verdadeira preciosidade do dia-a-dia.
De viver com amor, com paixão.
Não é subestimar os problemas e simplesmente esquecê-los. Mas, não torná-los o centro de nossa atenção.
Aprender a observar mais.
A ouvir mais.
Olhar mais dentro dos olhos.
Abraçar mais.
Valorizar mais a vida.
O ser humano. Um animal. O verde. O mar...
Tudo o que a natureza nos oferece e de graça para que desfrutemos da paz que ela nos dá.
Sentir o vento. Ver um botão desabrochar. Ouvir o canto dos pássaros...
Tudo tão lindo, tão perfeito.
Mas preferimos trocar tudo isso pela selva de pedras em que vivemos.
Trocamos a naturalidade de uma vida leve por blocos e mais blocos da mesmicie dos problemas.
Que são pesados. Que derrubam nosso cemblante. Deixam-nos apagados. Nervosos.
Já parou pra pensar o quanto você deixou de viver por conta de insignificâncias?
Pense bem qual é o verdadeiro valor da vida pra você.
Se encontre. Aproveite. Tenha paz. Ame e seja muito feliz!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ela

Ela chega sempre alegre
Aberta a sorrisos e vários elogios
Olhar forte, penetrante
Misterioso e intrigante
Guarda algum segredo
Se policia, sempre tem receio
É de uma alegria
Que às vezes chega a ser irritante
Para alguém que perto dela quer chegar
Tem sempre uma auto estima ofegante
Que te retrai antes mesmo de tentar
Diz que se ama
Mas não engana com seu olhar
Está sempre com amigos
E ao mesmo tempo fica sozinha
Não tem ninguém
Não há ninguém que tenha
Ouvido falar de um amor.
Controla suas vontades
Repudia seus desejos
Não permite qualquer invasão
Gosta de coisas novas
De bem com a vida
Contagia todos ao seu redor e inova
Deixa marcas em todos que a conhece
Por onde ela passa, estremece
Atrai olhares
Atrai vontades
Misteriosa e delicada
Se quiser ao lado dela estar
Será difícil fazê-la se entregar
Terá que ser forte e fraco
Ser intrometido e cauteloso
Bandido e mocinho
Bravo e carinhoso
Se conseguir vencer o seu segredo
O grande medo de amar, muito medo
Então a terá como outro nunca havia conseguido.

PS.: Apenas duas considerações.
1° - a frase: "medo de amar, muito medo" no sentido de gostar de uma pessoa.
2° - Esse texto não foi escrito inspirado em mim. Embora muita coisa dita, lembre a minha personalidade, pra quem me conhece, como disse a Má no comentário.

Beijo a todos! ;)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sem palavras

E então me veio uma ânsia tremenda de pegar o papel e caneta e depositar ali, só ali tudo o que eu estava sentindo. Mas naquela calada da noite fria e de garoa fina que estava lá fora resolvi reservar meus pensamentos para quem sabe aflorá-los em meus sonhos.
Tolice minha. Ao acordar pela manhã, corro atrás do meu papel e caneta, que durante tanto tempo foram os mais cúmplices amigos da minha vida. Porém, mesmo com eles postos em minhas mãos, ali parados olhando para mim, esperando que eu dissesse alguma coisa, mesmo que uma frase, mas nada. Nada me saía do coração, nem mesmo da cabeça. Algo me bloqueara, e eu não sabia explicar o que era.
Movida pelo desespero então resolvi ouvir algumas músicas. Mas mesmo assim, nada me saía. Apenas alguns versos de palavras bonitas, mas que de maneira alguma eu conseguia terminar.
O que parecia aquilo? Não conseguia passar o que eu realmente estava sentindo! Talvez essa ausência da escrita se devesse ao apego do medo de pensar muito. Talvez eu realmente não tivesse absolutamente nada a dizer e queria o fazer.
Não era nada demais. Mas queria simplesmente rabiscar o papel. Dizer coisas bonitas, saldar com alegria os leitores, contar-lhes alguma história, escrever alguma palavra amiga.
É! Pelo visto não era minha a hora de escrever. Talvez as palavras quiseram sair naquela calada da noite fria, e eu as calei. Talvez esse abafo, tenha as comprimido realmente para o mais ímpeto dos meus sentimentos. Naquelas gavetas profundas que todos temos dentro de nós com lembranças velhas e que acabam sendo esquecidas a cada dia novo que ressurge.
Acho que a hora é de não pensar mais nisso e esperar que o tempo se encarregue de trazer essa vontade, essa inspiração novamente. Inspiração que de desmancha dentre folhas brancas e as sujam todas, com tinta preta de uma caneta bonita.
Porque hoje, um simples papel e uma caneta disparados em minhas mãos não são capazes de traduzir o que eu queria falar. Hoje quem apenas pode revelar tudo da maneira mais sutil e ao mesmo tempo verdadeira, são meus olhos. Eles é que trazem consigo o mais profundo sentimento. Estampado em suas cores, revelando cada acontecimento. Apenas eles hoje são capazes de revelar tudo o que está aqui dentro.
Talvez termine o ano apenas com essas palavras sem sentindo algum para quem as lerem. Talvez eu volte com algo mais sólido para entenderem.
Mas se não conseguir voltar, quero desejar a todos que aqui se fazem presentes às vezes esporadicamente, outros todos os dias... A todos vocês, um maravilhoso Natal e um Ano Novo recheado de realizações. Que continuemos nos encontrando e entrelinhando nossas palavras por aqui.
Agora vou indo, porque o sol lá fora está lindo. Quem sabe sua grandeza não me mova a escrever novamente com mais firmeza.

Beijos...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Parando para reavaliar

Há momentos que devemos parar e nos reavaliar de cada passo dado.
É momento de você perceber, de entender todo o caminho andado.
E então você vai compreendendo que nada que você fez foi em vão.
Que cada conquista e cada derrota foi o ápice para formar quem você é agora.
E nesses momentos, diante desses pensamentos você começa a ser mais forte.
Nasce a vontade de fazer sua vida caminhar e a esperança de que tudo você pode.
É nesses momentos que você entende que nada acontece por acaso.
Que as reticências do futuro se ligam com as do passado.
E então você começa a ser mais maduro. A ser mais seguro.
Aprende a falar “não” para tudo aquilo que te faz mal.
Não dá mais ouvidos ao que os outros pensam de você e o que eles falam.
E começa a querer crescer e a viver.
E encontra oportunidades que antes você não conseguia ver.
E então as pessoas te notam
E observam que você mudou
Começam a admirar suas lutas e tudo o que conquistou.
É aqui que você aprende a deixar o medo e o receio de lado.
Conquista a ousadia e com ela segue disparado.
E então você renasce.
Não deixa de achar graça nas coisas.
Simplesmente segue sua vida sem desavenças
Em busca de mais vitórias
Em busca de mais conquistas
Até que você pare outra vez
E se orgulhe ainda mais de sua vida.